Setor Externo
O desempenho da economia de um país não depende apenas do que ocorre internamente, mas também de acontecimentos externos. A globalização vem colaborando para que os países possam intensificar suas relações econômicas, permitindo, assim, uma maior circulação de bens, moedas e títulos.
O comércio entre os países de moedas diferentes fez que com houvesse uma necessidade de medida de conversão. Daí surgiu a taxa de câmbio.
TAXA DE CÂMBIO
É o preço da moeda (divisa) estrangeira, em termos de moeda nacional.
Por exemplo: cotação do dólar: 2,20 reais (cada dólar vale 2 reais e 20 centavos).
Como todo preço, a taxa de câmbio é determinada pela oferta e pela demanda, no caso, de divisas.
Ofertas por divisas: exportações, entrada de turistas e outras operações que resultem na entrada de moeda estrangeira no país (agentes que querem trocar dólares por reais).
Demanda por divisas: importações, saída de turistas e outras operações que resultam na saída de moeda estrangeira do país (agentes que querem trocar reais por dólares).
Valorização cambial: aumento do poder de compra da moeda nacional perante a outras moedas, ou seja, menos quantidade de moeda nacional para a compra de moeda estrangeira (queda na taxa de câmbio).
Desvalorização cambial: perda do poder de compra da moeda nacional, ou seja, mais quantidade de moeda nacional para a compra de moeda estrangeira (aumento na taxa de câmbio).
REGIMES CAMBIAIS
Taxas fixas de câmbio: determinadas pela fixação das autoridades econômicas. O Banco Central fixa antecipadamente a taxa de câmbio com a qual o mercado deverá operar.
Taxas flutuantes: determinadas pelo funcionamento do mercado, flutuando por pressões de oferta e de demanda por divisas estrangeiras.
Entre os dois casos, existem regimes intermediários. São eles:
Flutuação suja (dirty floating): no qual é adotado o regime de câmbio flutuante, mas com intervenções do Banco Central, comprando e vendendo divisas de