Sete virtudes
Aurelius Clemens Prudentius, nascido em 348 na província romana da Tarraconensis, Espanha, escreveu ao ano 400 o poema Psychomachia.
Psychomachia, também intitulado “a batalha das boas virtudes e dos vícios malignos” se tornou muito conhecido e famoso por apresentar uma virtude correspondente exatamente ao oposto de cada um dos considerados sete pecados capitais admitidos pelos cristãos. Assim, as virtudes que Prudentius apresentou em seu poema consolidaram-se através dos tempos, principalmente no período da Idade Média, como as maiores virtudes benevolentes que um homem pode ter e praticar.
São elas:
• A Castidade – opõe-se à luxúria
É a auto-satisfação, a simplicidade – não no sentido sexual, ao qual é mais atribuída, mas sim de forma geral, ressaltando-se no aspecto moral e ético individual. É abraçar a moral de si próprio e alcançar pureza de pensamento através da educação e de auto-melhorias.
• A Generosidade – opõe-se à avareza
A Generosidade é a virtude de se acrescentar algo ao próximo. Generosidade se aplica também quando alguém compartilha, independente de sua condição para fazê-lo ou não. Não se limita apenas aos bens materiais; generosas são tanto as pessoas que se sentem bem em dividir um tesouro com mais pessoas pelo fato de isso as fazer bem, quanto aquelas que dividirão um tempo agradável com outros sem a necessidade de receber algo em troca. É o desprendimento dos bens, a largueza. É dar sem esperar receber, uma notabilidade de pensamentos ou ações.
• A Temperança – opõe-se à gula
Temperança significa equilibrar, colocar sob limites, "moderar a atração dos prazeres, assegurar o domínio da vontade sobre os instintos e proporcionar o equilíbrio no uso dos bens criados”. É o autocontrole, a moderação. É a constante demonstração de uma prática de abstenção.
• A Diligência – que opõe-se à preguiça
Diligência é a