Serviço social
A Psicologia é inserida no campo geral do conhecimento, aonde é colocada em uma condição privilegiada para o dialogo, ou seja as demais ciências, com as humanidade ou mesmo com as artes. A Psicologia ocupa um espaço privilegiado de interseção entre as humanidades e as ciências. Em processos complexos tipicamente humanos, ela apresenta em sua singularidade lógica que é a condição de mover-se entre raciocínios digitais (redução de incerteza, diferenciação, probabilística) e analógicos (decifração de ambigüidade, diferenciação de possibilidade). Nesta condição, o diálogo da psicologia com outros saberes é fértil, mas por vezes empobrecido pela insistência em tomar a interdisciplinaridade como suficiência retórica e não como contraste epistemológico.
O diálogo com a filosofia, em particular com a filosofia da ciência e da ética, é imprescindível para o refinamento conceptual e para o exercício critico de qualquer campo de conhecimento. Neste sentido, as relações entre psicologia e filosofia seguem os padrões das demais ciências, concentrando-se no exame de questões fronteiriças e controversas. Temos como exemplo, o problema ontológico de representação, isto é, se a intermediação simbólica é ou não é imprescindível para o comportamento humano . Mesmo com maior presença em departamentos e eventos da área da filosofia, a psicologia filosófica vem atraindo a atenção de psicólogos. Diálogos com as psicologias dos grandes filósofos.
Psicologia e Filosofia mantêm entre si uma relação de amor e ódio. Na perspectiva dos primeiros psicólogos experimentais, a influência da filosofia era um mal a ser afastado por impedir os avanços conceptuais e operacionais da investigação científica. Na perspectiva dos filósofos, os psicólogos estavam à deriva, sem clareza de objeto e método. A generalização é problemática, pois os primeiros passos da psicologia experimental se devem a médicos que eram também filósofos. Por sua vez, filósofos preocuparam-se com