Serviço social
• Diminuição na Configuração Familiar:
Estudos demonstram que na década de 90 a tendência foi à diminuição na configuração (menor número de pessoas que compõem a família) e aumento da diversidade dos grupos familiares;
• Diminui o número de casamentos:
O número de casamentos em 2002 (IBGE, 2003) é 4% inferior ao de 1991. Há 12 anos eram 7,5 uniões legais por mil habitantes. Esse número caiu para 5,7 por mil. Aumento do número de relações sem
Registro:
O número de uniões consensuais, “sem papel passado” quase dobraram na última década;
Casamentos tardios:
Homens e mulheres estão casando três anos mais tarde do que há uma década. Média de idade feminina: 26,7 anos – Média masculina: 30,3 anos;
Idosos se casam mais:
No grupo com mais de 65 anos, os homens casam-se cerca de 5 vezes mais do que as mulheres;Uniões precoces:
Nas uniões de 2002, 12% dos cônjuges tinham menos de 20 anos;
Pessoas morando sozinhas:
Aumentou em 64% o número de pessoas que moram sozinhas;
Casais sem filhos:
39% dos casais não têm filhos; Famílias mono parentais:
Mulheres que criam seus filhos sozinhas: aumentou 53% na última década;Menos casamentos e mais uniões
Rompidas:
De 1991 a 2002 as separações aumentaram 30,7%. Houve um incremento de 59,6% dos divórcios;
Recasamentos:
O percentual de divorciados em novas tentativas de casamento passou de 5,3% do total em 1991 para 10,8% em 2002.
Desenvolvimento
A nova família brasileira: desafios e impasses
Estudo do IPEA divulgado em setembro de 2008, mostra que o formato da família brasileira está se diversificando, com mais espaço para casais com filhos chefiados por mulheres e núcleos familiares formados só por pai e filhos. Já fora de casa, principalmente nas relações de trabalho, há uma repetição de padrões de iniqüidade, seja de gênero ou de raça.
Apesar de o modelo de pai provedor, mãe e filhos ainda prevalecer, houve aumento, em dez anos, das outras formas de organização familiar. Batizado de