Serviço social
De 8 a 11 de dezembro de 2009, Brasília sediou o seminário Sistemas de Proteção Social –Desafios no Contexto Latino-Americano para refletir sobre os avanços e desafios dossistemas de proteção social não contributiva voltados às populações mais pobres e vulneráveis.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) realizou, de 8 a 11 de dezembro de 2009, o seminário internacionalSistemas de Proteção Social: Desafios no Contexto Latino-Americano, no Centro de Convenções e Eventos Brasil 21, em Brasília.
O Seminário recebeu gestores sociais, conselheiros, integrantes doterceiro setor, pesquisadores, acadêmicos, além de autoridades e especialistas. Nos quatro dias de evento, 300 pessoas de 24 estados brasileiros e 18 países refletiram sobre os avanços edesafios, na América Latina, dos sistemas de proteção social não contributiva voltados às populações mais pobres e vulneráveis. O Seminário também foi importante para avaliar o sistema nacional brasileiro, cujas diretrizes se apresentam na Política Nacional de Assistência Social e nos programas de transferência de renda, como o Bolsa Família. Desafios do sistema de proteção social | | A universalização da proteção social exige superar o embate entre sua alternativa securitária, vinculada ao trabalho, e a de cidadania, assentada em padrões civilizatórios da sociedade. A resistência a esse alargamento é profunda e ultrapassa o campo conservador, liberal ou de direita | | O que se espera da proteção social? Em uma sociedade de mercado a resposta mais comum é: ter renda para poder resolver situações em que alguém se sinta fragilizado. O desejo imediato imputado nisso é o de poder pagar/comprar condições que levem à superação da fragilidade e à restauração da automanutenção. Por mais individualista e simplória que essa resposta possa parecer, ela é a base dos sistemas de proteção social monetaristas, isto