Behaviorismo
O behaviorismo nasceu em 1913 com o cientista americano John Watson. Watson teve como pretensão fazer da psicologia uma ciência empírica. Sendo influenciado pelo positivismo comteano que estabelecia como verdade científica aquilo que pudesse ser consensualmente observado, acabou por estabelecer como objeto de estudos da psicologia o comportamento observável, negando, portanto, à mente o status de agente causal do comportamento. Apesar de Watson não negar a existência da mente, ele a ignora por considerá-la substancialmente diferente do corpo, e sendo assim os órgãos sensoriais não poderiam fornecer informações a respeito dessa substância distinta. A causa do comportamento segundo Watson são os estímulos ambientais que atingem o organismo forçando-o a emitir uma resposta. Por este motivo sua proposta de investigação ficou conhecida como a Psicologia do estímulo-resposta.
Mais tarde, entre 1938 e 1945, B. F. Skinner o criador do Behaviorismo Radical, lança seus primeiros estudos definindo o conceito de operante, produzindo assim uma reviravolta nos estudos sobre o comportamento. Com a criação do conceito de operante Skinner rompe com a psicologia do estímulo-resposta e define o seu modelo de investigação do comportamento de modo geral, um modelo baseado na utilização do método experimental, pois o comportamento é um evento natural (evento com dimensões físicas e temporais) como qualquer outro objeto de estudos de outras áreas do saber, podendo, portanto, ser investigado com os métodos das ciências naturais. Então para Skinner a Psicologia é uma ciência natural.
Existem duas classes de comportamentos: respondentes e operantes. Toda obra de Skinner e o modelo de causalidade por ele adotado para explicar o comportamento estão assentados sobre o conceito de operante.
Operante é aquela classe de comportamentos que opera no meio ambiente produzindo determinadas modificações. Por sua vez estas