behaviorismo
O behaviorismo é uma quebra com o método tradicionalmente fisiológico de se fazer psicologia adotado por Wundt e muitos outros no qual se tentava explicar problemas que antigamente eram da alçada da filosofia agora sobre a ótica da fisiologia. O objeto do behaviorismo é o “comportamento do indivíduo”, já o objeto da psicologia tradicional é a consciência. O behaviorismo abandona o método de introspecção e passa a utilizar a experimentação com processos interativos diretamente observáveis entre um organismo e seu ambiente se tornando uma ciência voltada para a previsão e o controle do comportamento (Neto, 2002). O behaviorismo radical é o behaviorismo de Skinner e por esse nome ele quer dizer duas coisas, que ele nega radicalmente a causalidade mental, ou seja nega o mentalismo, ou seja nega visões que acreditam que a psicologia deveria estudar basicamente fenômenos mentais, apesar de não negar a existem dos fenômenos mentais mas apenas que eles existam a parte do comportamento, e a segunda razão é decorrente da primeira, pois para skinner as explicações baseadas em eventos mentais são superficiais e não chegam a raiz do que determina o comportamento (Moreira e Medeiros,2007). O behaviorismo radical seria pra ele a filosofia de sua análise do comportamento e perguntas como “esta ciência é necessária? ““será que essa ciência pode explicar toda a natureza humana” e etc. Seriam responsabilidade dessa filosofia(Neto,2002). O behaviorismo radical seria uma maneira de ver o mundo o mundo e não uma abordagem psicologia sendo assim não pode ser comparado com a psicanalise e outras abordagens (Moreira e Medeiros, 2007). Já para o behaviorismo radical é filosofia da própria ciência, pois demonstra pretensões de ir além do âmbito puramente psicológico e teria o que dizer sobre a natureza, produção e legitimação do próprio conhecimento cientifico (Abib,2001). O behaviorismo radical seria uma filosofia do comportamento humano em