Serviço social
- O aparecimento da questão social diz respeito à generalização do trabalho livre. No momento em que o capital “se liberou” do custo de reprodução da força de trabalho, limitando-se a procurar no mercado, segundo suas necessidades, a força de trabalho tornada mercadoria.
- A manutenção e reprodução da força de trabalho se dão pelo salário fornecido pela classe de capitalistas ao operário.
- Como vendedor livre de sua força de trabalho termina sendo explorado pelo capital, mas sua existência só se torna possível enquanto elemento de uma classe social em guerra com a classe capitalista e só assim pode garantir e ampliar suas condições de existência.
- A exploração abusiva a que o operário é submetido e a luta defensiva que este desenvolve aparecem como uma ameaça à “moral, religião e ordem pública”. Impõe-se a partir daí, a necessidade do controle social da exploração da força de trabalho.
- A compra e venda dessa mercadoria especial sai da pura esfera mercantil pela imposição de uma regulamentação jurídica do mercado de trabalho por meio do Estado.
- As Leis sociais se colocam na ordem do dia a partir do momento em que as terríveis condições de vida do proletário ficam retratadas para a sociedade brasileira por meio dos grandes movimentos sociais desencadeados para a conquista de uma cidadania social.
- Em torno da questão social são obrigadas a posicionarem-se as diversas classes e frações de classe dominantes, subordinadas ou aliadas, o Estado e a Igreja.
- As Leis sociais surgem em conjunturas históricas determinadas que marcam o deslocamento da questão social de um segundo plano da história social para, progressivamente, colocá-la no centro das contradições que atravessam a sociedade.
- A questão social deixa de ser apenas contradição entre abençoados e desabençoados para constituir-se na contradição antagônica entre burguesia e proletariado.
II – SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL E A CLASSE PROLETÁRIA
- Se dá no