Serviço social
A referência histórica da especificidade de Serviço Social, de acordo com monografias e pesquisas de tcc realizadas, remete às denominadas formas de ajuda e de assistência social, não como meros antecedentes, senão como as práticas a partir das quais surge a atuação do Serviço Social como uma profissão.
As formas de ajuda e assistência não são etapas cronológicas de uma suposta evolução de Serviço Social, senão que são práticas prévias e autônomas a esta prática profissional. Cada uma delas surgiu e se desenvolveu ante os efeitos de diferentes circunstâncias sociais e em diferentes processos, e até os dias contemporâneos, continua o exercício da caridade e da filantropia, da beneficência e da política, simultaneamente ao desenvolvimento de Serviço Social como atividade profissional.
Desde este enquadramento, a compreensão da assistência social como uma profissão centrada em uma prática social crítica, que encontra sua especificidade na produção de conhecimento, através de um processo de reflexão – ação.
A identidade profissional é uma construção histórica, complexa, polifacética, contraditória. Nesta perspectiva, já não há espaço para se tratar de uma identidade, senão de identidades plurais, sempre contingentes e precárias. "O tema da identidade não se situa somente em uma encruzilhada, senão em variadas."( Lévi- Strauss)
Não se poderia abordar nada da identidade sem aludir à diferença que é a que a distingue, a que lhe fixa seus contornos. Aristóteles estabelece que toda diferença tende a uma 'precisão específica' que a defina como tal, pelo que procurará separar algo de uma coisa das demais coisas, o que lhe permitirá assinalar e defender as fronteiras ou limites de cada coisa separada, afirmando a cada uma em sua peculiaridade, isto é, em sua identidade, que a afirmará, por sua vez, frente às outras coisa(Aristoteles).
Por sua vez, Hegel afirma a mesma ideia ao expressar o