Serviço social
Mesmo em algumas “situações arranjadas”, para o contexto de cada época era como a estrutura social delimitava ou não a vida amorosa das pessoas. Era o comum e natural de acordo com a estruturação social das relações pessoais. A culpa também teve seu papel de manutenção das relações amorosas, na medida em que ainda havia intolerância elevada com mulheres “descasadas”, algo que sumiu gradativamente e com mais força na segunda metade do século passado. E hoje o incomum é haver uma relação “até que a morte os separe”. Hoje em dia a realidade social coletiva e a globalização já mudaram essa estrutura de convivência profundamente. O aumento populacional, advento tecnológico, o acirramento da competição social e profissional no mundo capitalista (principalmente desde aproximadamente entre um e dois séculos) entre outros diversos fatores colocam o ser humano em convivência maior com as pessoas que desempenham funções de trabalho em um mesmo local.
Passa-se a maior parte do tempo com quem não necessariamente se escolhe estar junto, mas com pessoas com as quais trabalhamos e assim há uma sutil submissão geral às relações pelas funções sociais (Aquário) que adquirimos.
Em conseqüência observamos que não é o sentimento de amor/amizade que conduz com quem o ser humano convive hoje em dia. Se por um lado as pessoas se adaptam e entre diversos colegas algumas relações amistosas e positivas podem surgir, como uma amizade real ou outra e até mesmo um