Serviço social
Prof: AZULAY
Frente: 02
Aula: 02
Ita100307
O CAPITALISMO INDUSTRIAL
O
capitalismo industrial foi marcado por grandes transformações econômicas, sociais, políticas e culturais. As maiores mudanças resultaram do que se convencionou chamar
Revolução
Industrial
(estamos nos referindo aqui à Primeira Revolução
Industrial, ocorrida no
Reino Unido na segunda metade do século XVIII). Um de seus aspectos mais importantes foi a enorme potencialização da capacidade de transformação da natureza, por meio da utilização cada vez mais disseminada de máquinas movidas a vapor, produzido pela queima de carvão, tornando acessível aos consumidores uma quantidade cada vez maior de produtos, o que multiplicava os lucros dos produtores.
O comércio não era mais a essência do sistema. O lucro
— objetivo dessa nova fase do capitalismo — advinha fundamentalmente da produção de mercadorias. Mas de que modo se lucrava com a produção em série de tecidos, máquinas, ferramentas, armas? Ou com os rápidos avanços nos transportes, graças ao surgimento dos trens e barcos a vapor?
Foi Kari Marx, um dos mais influentes pensadores alemães do século XIX, quem desvendou o mecanismo da exploração capitalista, que é a essência do lucro, chamando-o de mais-valia. Vejamos no que consiste:
A toda jornada de trabalho corresponde uma remuneração, que permitirá a subsistência do trabalhador. No entanto, o trabalhador produz um valor maior do que aquele que recebe na forma de salário, e essa fatia de trabalho não-pago é apropriada pêlos donos das fábricas, das fazendas, das minas, etc. Dessa forma, todo produto ou serviço vendido traz embutido esse valor não transferido ao trabalhador, permitindo o acúmulo de lucro pelos capitalistas.
Há duas maneiras principais de aumentar a taxa de exploração ou de mais-valia do trabalhador: a forma absoluta e a forma relativa. A mais-valia absoluta consiste em alongar ou aumentar a