Serviço social
O texto Tia Ciata e a Pequena África no Rio de Janeiro foi escrito por Roberto Moura em 1995 através da Secretaria Municipal de Cultura e Departamento Geral de Documentação e Informação Cultural Divisão Editorial com objetivo de divulgar a historia da Tia Ciata para o público, o texto de Roberto Moura faz parte da coleção Biblioteca carioca e nele nós devemos encontrar vestígios da história da tia Ciata. O texto foi vencedor do concurso de monografia sobre a vida e obra de Tia Ciata promovido pela Funarte.
A mais famosa de todas as baianas, a mais influente, foi Hilária Batista de Almeida, Tia Ciata, relembrada em todos os relatos do surgimento do samba carioca e dos ranchos, onde seu nome aparece gravado Siata, Ciata ou Assiata. Nasceu em Salvador em 1854 no dia de Santo Hilário.
Do namoro com Norberto da Rocha Guimarães, nasce Isabel, provavelmente ainda em Salvador em meio às primeiras experiências da vida adulta, quando já conhecida por Ciata, apelido com que se celebrizaria mais tarde na colônia baiana do Rio de Janeiro.
Em 1876, com 22 anos, chega ao Rio de Janeiro, indo morar inicialmente na Rua General Câmara. Tempos depois, se muda por conveniência para as vizinhanças de um dos líderes da colônia baiana no Rio, Miguel Pequeno, marido de d. Amélia do Kitundi.
Era uma mulher de espírito forte, com isso aliaria uma crescente sabedoria de vida, um talento para a liderança e sólidos conhecimentos religiosos e culinários. Doceira começa a trabalhar em casa e a vender nas ruas, sempre paramentada com suas roupas de baiana.
Depois de um tempo se casa com João Batista da Silva, negro bem situado na vida, também baiano, João Batista chega a cursar a Escola de Medicina na Bahia, mas