Serviço Social
Alunos: Daiane Fagundes, Hindaiá Fernandes e Carolina Guimarães
1) A partir das grandes mobilizações da classe operária nas duas primeiras décadas do século, o debate sobre a “questão social” atravessa toda a sociedade e obriga o Estado, as frações dominantes e a Igreja a se posicionarem diante dela. A Igreja a encara segundo os preceitos estabelecidos nas encíclicas papais (especialmente a Rerum Novarum e Quadragismo Anno), fonte inspirada das posições e propagandas assumidas diante dos “problemas sociais”. Para a Igreja “questão social” antes de ser econômico-politica, é uma questão moral e religiosa. O Serviço Social surge da iniciativa de grupos e frações das classes dominantes, que se expressam através da Igreja, como um dos desdobramentos do movimento do apostolado leigo. Aparece como uma das frentes mobilizadas para a formação doutrinária e para um aprofundamento sobre os “problemas sociais” de militantes, especialmente femininas, do movimento católico, a partir de um contato direto com o ambiente operário.
2) O Serviço Social aparece dos militantes desses movimentos como uma deternativa profissionalizante as suas atividades de apostolado social, num momento de profundas transformações sócias e políticas. A profissão não se caracteriza apenas como nova forma de exercer a caridade, mas como forma de intervenção ideológica na vida da classe trabalhadora, com base na atividade assistencial; seus efeitos são essencialmente políticos: o enquadramento dos trabalhadores nas relações sociais vigentes, reforçando a mútua colaboração entre capital e trabalho. O Serviço Social propõe uma ação euducativa entre a família trabalhadora, numa linha não apenas curativa, mas preventiva dos problemas sociais.
3) O conservadorismo moderno que supõe uma forma peculiar de pensamento e experiência pratica, é fruto de uma situação histórico social especifica: a sociedade de classes em que a