Grandes Internacionalistas Brasileiros Contemporâneos

“Ser um bom internacionalista, nas condições atuais do Brasil significa, antes de tudo, ser um bom intérprete dos problemas do nosso próprio País.”

Paulo Roberto de Almeida

Com essa frase, citada por Paulo Roberto de Almeida, podemos iniciar o assunto pensando justamente isso, pois um internacionalista deve estar preparado para analisar, fazer negócios, pesquisar e mesmo dar consultoria sobre aspectos relacionados a esse mundo interconectado, atuando em diversas áreas em que se exige um pensamento mais amplo, transcendendo o tradicional. Mas antes de fazer essa relação além do seu país de origem, o mesmo deve conhecê-lo de forma ampla e saber interpretar o que nele se passa. O problema, é que a escassez de Internacionalistas Brasileiros é uma questão a ser resolvida, pois, talvez pela falta de conhecimento, essa área deixa a desejar em questão de profissionais. Mas claro, temos, também, grandes nomes nessa área, que fazem valer seu papel de Internacionalistas.

Antônio Augusto Cançado Trindade, Mineiro de Belo Horizonte, é um deles. Seu trabalho se desenvolve a partir de seu interesse sobre direitos humanos, que nada mais são que os direitos básicos de todos os seres humanos, indiferente situação social, raça, cor, crédulo, etc. O mesmo tenta promover o dialogo entre tribunais internacionais. Presidente da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que é um órgão judicial que tem o propósito de aplicar e interpretar a convenção Americana de Direitos Humanos e outros tratados de Direitos Humanos busca, através do dialogo, favorecer a democracia não somente no Brasil, mas em todo plano Internacional.

Como dizem que sempre por trás de um grande homem a uma grande mulher, Sylvia Steiner vem para representar o lado feminino entre grandes juristas contemporâneos. A juíza criminal também faz sua luta para a garantia dos direitos humanos, pendendo mais para o lado da justiça, do regime carcerário,