Serviço social
Promover uma melhor inserção socioeconômica de indivíduos, famílias e outros grupos nas sociedades em que vivem, auxiliando-os na solução de seus problemas: essa é a principal atividade do assistente social. Sua profissão surgiu com o desenvolvimento do capitalismo industrial, que acentuou as desigualdades de classe, passando a exigir a atenção do Estado. Apareceram assim as políticas de bem-estar social, que visavam a atender aqueles cujas necessidades básicas não podiam ser supridas simplesmente pelas relações estabelecidas na economia de mercado.
O assistente social foi, durante certo tempo, estigmatizado em sua profissão, por esta ser considerada por alguns um mero exercício de caridade. Hoje, a opinião pública compreende melhor a importância de sua função. Ela se baseia em conhecimentos de Psicologia, Sociologia, História, Antropologia e Economia e busca compreender as desigualdades sociais para encontrar soluções práticas para resolvê-las ou atenuá-las.
Crianças abandonadas, idosos na fila da previdência social, mulheres espancadas pelos maridos ou doentes em busca de vaga hospitalar: esses são alguns tipos de clientela que o assistente social irá atender. Além de buscar ajuda material, ele dará apoio psicológico e orientará sobre meios possíveis de superar situações negativas. Para isso, procurará desenvolver diversas capacidades individuais, como relacionais, organizacionais e cognitivas. Sua clientela pode surgir entre o corpo funcional de uma empresa, o público atendido por determinado órgão estatal, associações comunitárias ou outros tipos de organizações não-governamentais.
Mercado
Estável. O setor público, tradicionalmente o principal empregador desse profissional, não tem oferecido postos em número significativo. Existe, porém, uma abertura de mercado para o assistente social em escolas, associações comunitárias e na área de recursos humanos das empresas