serviço social
Quarto de despejo: diário de uma favelada
Esta é uma história de uma moradora de uma favela do Canindé, chamada de Caroline Maria de Jesus, mulher negra mãe de 3 filhos, ela com vergonha de sua condição sub-humana de viver, optou por criar seus filhos, sozinha em um barraco, construído com madeiras e materiais achados nos lixões e com ajuda de vizinhos e amigos, e onde as dificuldades a levaram para os lixões, e sobreviver com a família do lixo, de reciclados, e que com a dificuldade do dia a dia, começou a encontrar nos livros que achava nos lixões, revistas e jornais, palavras e casos, e com a convivência da moradia nesta favela começou a escrever e relatar casos e fatos acontecidos no decorrer da vida, na favela...
Carolina de Jesus utilizava a seu favor a autenticidade de relatar, reportando diálogos e citando outros discursos que venham a confirmar as suas conclusões e opiniões sobre a vida. Segundo a escritora “ É preciso conhecer a fome para saber descrevê-la”
A escritora conseguiu ao longo de sua vida, com apenas o segundo ano do ensino primário, em seu curriculum escolar, e com as leituras que pôde fazer de jornais, revistas e livros encontrados no lixo, ela conseguiu juntar com o passar dos anos, a leitura que adquiria , linguagem dos moradores da favela, com suas gírias e linguagens diferenciadas, com provérbios, ditados populares, e até passagens bíblicas, fizeram com que ela começasse a colocar em um diário, todos estes acontecimentos, e fazer com ela aprendesse com o dia a dia, a viver um dia de cada vez...
Podemos então dizer que registrar acontecimentos em forma de diário, é fazer um resumo do existido colocar num pedaço de papel e transformar estes fatos e casos em uma arte narrativa.
Este modo de leitura e registros impulsionou as verdades que Carolina de Jesus quis apresentar, mas que por outro lado, lançou sua obra em direção às muitas análises de cunho sociológico.
PASSO 2 e 3
O Serviço Social e a Pobreza