serviço social
A intenção de ruptura do serviço social manifesta o propósito de romper com suas origens teórico-metodológicos do pensamento conservador e positivista, e com os padrões interventivos e reformista. Na sua formação, emerge a crítica social desenvolvidas no início da década de ’60 que supunham rupturas com o sistema político dominante, mas a ditadura isolou esta vertente até a segunda metade da década de ’70. No início da década de ’80, esta perspectiva direcionava o pensamento politizado da profissão. Muitos profissionais aderiram a esta nova vertente, tornando-a hegemônica. O Congresso Brasileiro de 1979 e os congressos seguintes confirmam esta tendência. As atividades desenvolvidas no final da década ’70 e durante a década de ’80 permitiram as pesquisa, seminários, aumento das publicações para a conscientização e enriquecimento da análise crítica do serviço social. A reconceituação marcou de forma definitiva o serviço social latino-americano.
O movimento aponta para algumas conquistas que se interam da atuação profissional na América Latina como um todo:
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A unificação de uma nova concepção ideológica, negando as influências confessionais das ideologias religiosas e da tutela dos organismos internacionais, com integração profissional e intercâmbio cultural para atender as demandas da realidade sul-americana.
Explicitação da atuação política profissional – em geral, esquerdista.
Nova interlocução crítica com as ciências sociais, abrindo espaço para novas tendências do pensamento social atual.
A inauguração do pluralismo profissional como recurso para a aplicação de práticas teórico-metodológicas na sua atuação.
Recusa do assistente social como mero executor técnico das políticas sociais para se tornar profissional de atividades de planejamento, valorizando o intelecto adquirido nas pesquisas como atributo do assistente social