serviço social

A Liberdade Assistida é uma medida socioeducativa, cuja função é a reabilitação de adolescentes que estão em conflito com a lei. Inserindo estes novamente na sociedade com o dever de intervir na sua relação familiar e comunitária para que assim não venha cometer outros atos infracionais. É uma intervenção educativa centrada no atendimento personalizado, garantindo a sociabilidade do adolescente através de orientações, manutenção de vínculos familiares, escolarização e inserção no mercado de trabalho. Dessa forma com o objetivo de propor ao autor de ato infracional posturas construtivas que inclua o adolescente na vida em sociedade A questão a cerca da problemática do adolescente autor de ato infracional no Brasil pode ser analisada a partir de diversas maneiras, como a legislação brasileira que teve um avanço muito importante. Com o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA) implantado em 1990, deixam-se de lado ações direcionadas para adolescentes com a perspectiva fundamentalmente corretiva para orientações direcionadas a garantia de direitos, conforme já mostrava a Constituição brasileira de 1988, ao compreender a criança e o adolescente como pessoas em condições peculiares de desenvolvimento. Essa concepção se dar ao fato de crianças e adolescentes praticarem atos infracionais. Contudo, o ECA - Art. 112 estabelece como medidas socioeducativas não só a liberdade assistida, como também a advertência, a obrigação de reparar o dano, a prestação de serviços a comunidade, a semiliberdade e a internação, para que assim o adolescente possa de responsabilizar pelos seus atos infracionais. Sabe-se que um indivíduo não se torna um infrator de uma para outra, para que isso ocorra vários fatores o proporcionam como: miseráveis condições de moradia, desagregação familiar, pobreza, crescimento demográfico, êxodo rural e tantos outros que o impulsiona para o mundo marginalizado, a violência e o crime. A sociedade