Serviço social
Para Lima et al. (2008) a literatura tem sugerido que o ambiente familiar préseparação apresenta características altamente estressantes, não só para os cônjuges, mas, principalmente, para os filhos. Algumas pesquisas revelaram risco para o uso de drogas em jovens pertencentes a famílias com pais separados ou com relacionamentos muito deteriorados. Ronzani e Paiva (2009) reforçam a instituição familiar sendo considerada um dos elos mais fortes dessa cadeia multifacetada que pode levar ao uso abusivo de álcool e drogas, além de também atuar como importante fator de proteção.
Segundo Pechansky, Szobot e Scivoletto (2004), elementos relacionados à estrutura de vida do adolescente desencadeiam um papel fundamental na gênese da dependência de drogas. Os autores ainda ressaltam que existem evidências de fatores dentro do ambiente familiar, como a negligência, o distanciamento emocional, a rejeição dos pais e a tensão familiar, que estão relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas.
Porém, para Soldera et al. (2004), nas famílias sem violência, nas quais os problemas são conversados e os pais vivem juntos e se preocupam com os filhos, haveria menor probabilidade de um uso abusivo de álcool e drogas.
O que mais impressiona é que um dos maiores estimuladores deste consumo desenfreado é a própria sociedade em que vivemos. Com suas propagandas cada vez mais chamativas, ela leva os jovens a acreditar que tudo podem e que estão na moda. Mas que moda é esta (PAIM, 2009)? Desde quando é moda acabar com a própria vida e a vida de inocentes?
Estudos empíricos têm apontado que os diferentes estilos