Serviço Social

Para falar de direitos sociais, é importante partir de sua fragilidade trazer à tona a dura realidade, como a pobreza, os conflitos de classe, a contradição e a exclusão social, a miséria, que fazem parte da significativa parcela da população brasileira e se tornam palcos da questão social. Partindo desta idéia, eclodiu a questão social, pautada no problema da relação capital e trabalho, provocando a classe dominante, que impunha respostas diversas como a melhora de vida e a harmonia, bem como ameaças e repressões. O Estado passa, então, a intervir por meio da política social nas expressões da questão social com base no cotidiano da classe trabalhadora que vivencia as mais variadas faces: desemprego, analfabetismo, analfabetismo, prostituição infantil, violência, moradia precária etc. Parte dessa fragmentação da questão social a ramificação da política social em políticas setoriais.
O grande salto nacional da industrialização, dado ao regime militar, intensificou o processo de produção e reprodução da questão social, provocando suas novas formas de se manifestar na realidade. O Estado brasileiro, como centralizava cada vez mais o seu poder interventivo, teve que intensificar as formas de enfrentamento às novas expressões da questão social por meio do investimento também as políticas sociais.
A década de 1990 foi marcada pelo processo de reestruturação produtiva do capital, instaura o neoliberalismo como orientação da regulação estatal. Em decorrência disso, inicia-se a reforma do estado, exata e contraditoriamente, no asseguradas na Constituição brasileira de 1988.
Nesta perspectiva o Estado deixa de ser, então protagonista da gestão dos serviços públicos para se compor com o parceiro da sociedade no atendimento as demandas sociais, estabelecendo como critério políticas focalizadas para os mais pobres, neste contexto da década de 90, na contramão dos direitos já consolidados, intensificaram ações clientelistas.
Neste será abordado algumas políticas sociais,