serviço social
Trata-se do último filme mudo de Chaplin, que focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego.
A figura central do filme é Carlitos, o personagem de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida dos operários na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde os operários são engolido pelo poder do capitalismo é perseguido por suas ideias.
Na Segunda parte o filme trata das desigualdades entre a vida dos pobres. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o proletariado alimenta todo conforto e diversão para burguesia. Cenas como a que Carlitos e a menina órfã conversam no jardim de uma casa, ou aquela em que Carlitos e sua namorada encontram-se numa loja de departamento, ilustram bem essas questões.
Comparando as cenas mostradas no filme Tempos Modernas, com a situação atual, podemos afirmar, que apesar das tecnologias de ponta empregadas, atualmente na produção industrial, a condição socioeconômica do homem continua relegada a segundo plano e conforme podemos constatar, através do filme supra, a implantação do sistema de esteiras móveis nas fábricas, tinha como finalidade aumentar a produtividade das indústrias. Só que esse novo processo produtivo só trouxe benefícios para a classe patronal, que a partir daquele momento tinha como principal triunfo a institucionalização do processo de mais valia.
Enquanto que os operários eram cada vez mais explorados, pois não tinham os seus direitos trabalhistas respeitados e eram obrigados a produzirem