Serviço social
Relações Sociais e Sujeitos Históricos da Ação Profissional
A definição de relações sociais está basicamente ligada aos vínculos que os homens criam entre si nas condições dadas pela história, e é determinada pelo modo de produção capitalista, onde a geração de um excedente (mais-valia) que é expropriado de muitos e apropriado por poucos implica na socialização dos indivíduos como sujeitos desse processo, exercendo grande influência na determinação da divisão das classes sociais.
Quadro comparativo entre o Feudalismo e o Capitalismo: Feudalismo | Capitalismo | Servos x Senhor | Trabalhador x Patrão | Laços de submissão em troca de proteção | Relação de produção em troca de salário | Existência de laços pessoais | Existência de leis que regulamentam a relação trabalhista |
A produção capitalista absorve não só os músculos, mas também a mente do trabalhador. Os vínculos entre trabalhadores e patrões carregam, assim, as contradições de interesses opostos, os modos de vida, interesses de classe que se articulam na fábrica e fora dela. O vínculo do trabalho acaba por criar assim um espírito de solidariedade entre os trabalhadores, porém o capital tem como meta política o rompimento dessa solidariedade através do sistema de competição estabelecida pelas promoções de salários, de cooptação dos líderes e demissões.
A flexibilidade presente nas empresas modernas, atua na coordenação do maquinário e da produção, visando o aumento da produtividade e consequentemente um lucro maior. Para que todo esse processo seja possível passa a oferecer benefícios para seus funcionários, proporcionando-lhes uma maior satisfação/motivação. Esse processo acaba por envolver todo o grupo familiar.
No sistema capitalista as empresas utilizam da diferenciação de gênero, raça e etnia para uma possível desvalorização da sua força de trabalho. A família não é vista de forma isolada e sim inserida e articulada através dos meios de comunicação e das mensagens