Serviço Social
As mudanças no mundo do trabalho e a crise do capitalismo afetaram a sociedade e a classe trabalhadora. Assim sendo, essas transformações estão relacionadas à crise instaurada no capitalismo mundial em que sua fase expansionista, o capitalismo maduro começa a dar sinais de esgotamento no final da década de 60. Porém, nos anos 70 que esse capitalismo maduro inicia uma de suas crises. É notório observar que nos fins dos anos de 1960 a busca pela continua extração da mais-valia conduziu um deslocamento do trabalho vivo para o trabalho morto. A exemplo da automação que intensifica as contradições, a apropriação privada e a redução de emprego que diante da incapacidade do sistema de manter a reprodução da mais-valia e de conter essas contradições, torna- se necessário instaurar a acumulação flexível. O desemprego é posto na crise clássica de superprodução dos anos 70, provocado pela doação de técnica de produção intensiva e economizadora de mão de obra, alta dos preços de matéria-prima, a queda do volume do comercio mundial e um poder de organização da classe trabalhadora. Tudo isso contribuiu para a queda do lucro. Em contrapartida nos anos 80, a burguesia recorre à tecnologia em detrimento do diferencial da produtividade do trabalho, como fonte de superlucros, ocasionando o desemprego. Desemprego esse que diz respeito a um problema de ordem estrutural. Diante disso, estamos frente a um fenômeno que surgiu como característica necessária dessa crise estrutural. Nessa perspectiva, o desemprego se coloca como característica dominante nessa fase do capitalismo, sustentando o fato de que existem mais de 40 milhões de desempregados nos países mais desenvolvidos. Nessa direção o desenvolvimento do sistema produtivo cada por criar um número cada vez maior de pessoas supérfluas. O que esse fenômeno traz de novo é a necessidade de diminuir custos significa a mesma necessidade