Serviço social

1.0 Conceito de família A família é uma unidade de atenção das políticas públicas, daí sua relevância na atualidade, não é um retrocesso a velhos esquemas é sim um desafio na busca de opções mais coletivas e eficazes na proteção dos indivíduos de uma nação. É preciso nos auxiliarmos em outras ciências a fim de obtermos uma leitura mais profunda sobre a instituição família e assim criarmos um conceito a respeito da mesma, em particular na elaboração e organização das políticas públicas, setoriais de assistência social. O termo família provém do latim FAMULUS, “criador” ou “servidor”. Inicialmente, a palavra designava o conjunto de empregados de um senhor e só mais tarde passou a empregar-se para denominar o grupo de pessoas que unidas por laços de sangue viviam na mesma casa e estavam submetidas à autoridade de um chefe comum com incumbência de atender às necessidades primárias e permanentes do lar. Sua função é reproduzir e proteger a espécie, dando aos seus, condições de saúde, educação, moradia e bem estar social que são coisas indispensáveis para a sobrevivência. A origem da família é tão remota quanto a própria humanidade, o tipo mais comum de chefe de família constitui-se de um homem adulto, sua mulher e filhos. Do ponto de vista estritamente biológico. A história da família a partir do século X em termos de patrimônio não tinha expressão, somente no século XV as crianças (especialmente os meninos) passam gradativamente,,a ser educados em escolas e a família começa a se concentrar em torno delas, garantindo entre outras coisas, a transmissão de conhecimentos de uma geração a outra por meio da participação das crianças na vida dos adultos. No século XIV, começam a se operar mudanças na família medieval que vão se processar até o século XVII. Neste período, a situação da mulher é também alvo de mudanças caracterizadas pela perda gradativa de seus “poderes”, o que