História
Curso: História Prof.: André Disciplina: Historiografia
Fichamento:
Referência Bibliográfica:
CHESNEAUX, Jean.A história como relação ativa com o passado. In: . Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os historiadores.São Paulo: Ática, 1995. Cap. 1, pp. 21–27.
O autor fala sobre a função do historiador, a finalidade da história e de outras disciplinas. Fala sobre a existência de ironias da história, dos seus atos que a fazem serem tão bem organizada. E que a história tem a capacidade de dar lições e de fazer distribuição de honras para as pessoas que conseguirem se manter em cena ,ou então, de saber conduzir um julgamento do alto de seu tribunal e de vez em quando costumar manter os seus mistérios, não querendo comentar-lhes.
Chesneaux diz que por trás das fórmulas que não chamam a atenção, existe algo coeso e arriscado. É muito arriscado porque os historiadores tem o desejo de exaurir o passado, quer dizer, a história tem o domínio sobre os homens de um local considerado externo, onde ela executa sobre eles uma autoridade que está acima de qualquer coisa. Isso porque a própria história está inscrita no passado considerado irreversível e que é preciso curvar-se na presença dela.
O autor cita o que disse Karl Marx, “a história não faz nada, ela não possui nenhuma imensa riqueza, ela não trava nenhuma batalha. É sobretudo o homem, o homem realmente vivo, que executa tudo, que domina e que luta”.
Importante salientar que, o passado diz aquilo que tem significado importante para todos nós. O passado ajuda-nos a entender de maneira mais perfeita, a sociedade em que fazemos parte, logo, devemos saber o que se deve defender, preservar, mudar e destruir. Para isso temos o trabalho profissional do historiador.
O autor dá um destaque para o historiador amador Claude Manceron, quando ele disse que “existe uma grande fome de história entre