Serviço social
O primeiro diz respeito a sua inscrição no trabalho do assistente social e no processo de trabalho institucional do qual participa, ou seja, fazendo parte da própria dinâmica da profissão ou da instituição e não sendo visto como uma atividade esporádica, um apêndice. A implicação mais expressiva que esta perspectiva acentua é a possibilidade de incluirmos dentre as ações que nos levam a tentar superar a alienação que atravessa nosso trabalho, uma postura crítica, embasada teoricamente e que regularmente toma os rumos dado à ação profissional, assim como os seus resultados, como objeto de reflexão.
O segundo, é que estaríamos consolidando um trabalho que imputaria uma nova dimensão às tradicionais formas de registro da atividade profissional, superando uma lacuna histórica no Serviço Social. E a muito a ausência de socialização das experiências profissionais. Para que esta ausência não seja substituída apenas por relatos descritivos das atividades cotidianas, faz-se necessário um processo de sistematização das mesmas, ou seja, um resgate de experiências que seja ilustrativamente rico dos procedimentos mobilizados como problematizadores das questões relativas ao exercício profissional, elevar a socialização da experiência a uma patamar de discussão que contribua tanto para o amadurecimento intelectual como para o maior reconhecimento social do Serviço Social.
Todo esforço no sentido de reconhecer a sistematização como uma dimensão constitutiva do trabalho do assistente social encerra um conjunto de investimentos de diversas ordens:
teórico-metodológico, ético-político, técnico-instrumental e, sobretudo, sócioocupacional.
Não estamos aqui imprimindo à atividade profissional, e ao próprio assistente