Serviço social e as respostas político-institucionais á questão social
O presente trabalho traz a discussão sobre a Reforma do Estado e suas conseqüências nas políticas sociais e no desmonte dos direitos sociais, onde tal reforma teve implicações diretas para os usuários das políticas sociais do país. Aborta também os novos parâmetros de gerenciamento como a terceirização, publicização e privatização que são utilizados como formas de passar tarefas que o Estado entende como não exclusivas, para a sociedade civil, onde o cidadão é considerado cliente.
Serviço Social e as respostas político-institucionais á questão social
A resposta a Questão Social se da através da mercantilização e refilantropização do serviço do Assistente Social no atendimento as necessidades sociais. E é através da Carta Constitucional de 1998, se tem o primeiro avanço em relação ao tratamento da Questão Social, onde esse primeiro projeto tem seu objetivo focado na Universalização dos Direitos Sociais, onde o Estado juntamente com o incentivo da Sociedade Civil tem a obrigação de garantir pelos menos os direitos básicos, os elementos essenciais para se viver com qualidade e garantir que esse acesso aos serviços sejam obtidos de forma gratuita. O Estado usa como pretexto a crise e o processo de reestruturação do capital, para transferir para a sociedade civil as responsabilidades para com as políticas sociais, e este processo gera, portanto uma precarização no espaço de trabalho de varias áreas profissionais, e consequentemente também afeta a área de Serviço Social, onde a atuação do Assistente Social acaba por seguir um caminho mercantil e filantrópico. Fazendo uma analise de que o Estado deveria apoiar o desenvolvimento econômico e social, a Reforma do Estado traz vários novos padrões de serviços que são considerados inovações, como a privatização, terceirização e publicização que são considerados as opções do Estado para um melhor gestão e coordenação dos serviços e projetos, porém o que se observa é o desmonte dos direitos sociais e a