SERVIÇO SOCIAL (RESENHA)
GÊNESE DA PROFISSÃO o advento do serviço social reporta ao crescimento acelerado do capitalismo permeado por impacto na sociedade. Desencadeando a Revolução Industrial, o mundo viveu um novo cenário, marcado pelo crescimento da produção de bens, pelo surgimento de novas classes sociais aumentando significantemente a pobreza e a miséria em decorrência da exploração da força de trabalho. Surge com isso uma série de problemas sociais e pauperização em massa das classes subalternas
Este cenário provocou um conjunto de ações paliativas, na tentativa de conter as calamidades pela qual o povo vinha enfrentando; emergem agentes encarregados de trabalhar estas parcelas da população dissolvendo conflitos, desenvolvendo ações de caridade junto às instituições beneficentes e ambientes cristãos à época.
Todavia, a frente de trabalho tinha um teor incipiente, haja vista as respostas encontradas tinha por eixo norteador as consequências, sem contudo a investigação dos fenômenos causadores.
Com as expressões latentes da mazela em âmbito mundial, o Serviço Social em meio as vistas desigualdades (nessa época bem mais de cunho social), recebeu influência de pensadores futuristas, promovendo a lapidação do trabalho, empregando técnica e ciência.
Sabe-se que o Serviço Social surge e se desenvolve nos marcos do pensamento conservador, como um estilo de pensar e agir na sociedade capitalista. A profissão nasce inclusive no bojo de um movimento social de cunho reformista conservador. Nossa herança intelectual foi marcada pela doutrina social da
Igreja e pelo moderno conservadorismo europeu nas suas origens incorporando mais tarde a sociologia funcionalista norte-americana, de raiz fortemente empiricista. Esse arranjo teórico-doutrinário foi o fio que percorreu o tradicionalismo profissional, com coesão tanto das interpretações da sociedade como do campo dos valores norteadores da ação. (IAMAMOTO apud Bonetti,
2008, p. 98)
Entretanto, o permanente processo de