Serviço de Psicologia Ambulatorial em Hospital Geral
Psicologia da Saúde X Psicologia Hospitalar
Castro e Bornholdt (2004) retratam que a Psicologia Hospitalar é uma nomenclatura apenas utilizada no Brasil. Nas suas experiências com o Doutorado no exterior, em nenhum dos outros países visitados percebeu-se o psicólogo nos hospitais fazendo uso desta denominação.
Apesar de, em muitos hospitais, os nomes Psicologia Hospitalar e Psicologia da Saúde serem interpretados como únicos, isto não é verdade, como veremos nesta aula.
Psicologia da Saúde
Existe um sentido mais amplo de abordar o ser humano, nas suas mais diferentes necessidades relacionadas ao corpo e à mente. Para que haja esta atenção, utilizam-se as seguintes intervenções:
Primária: Aplica uma série de medidas e instrumentos que evitam a incidência da doença. Os objetivos são a promoção da saúde e a atenção específica ao problema. Exemplo: Vacinas contra a febre amarela no Brasil.
Secundária: Cria uma série de medidas, no estágio inicial, que evitam a proliferação da doença. Exemplo: Em épocas chuvosas, os agentes da saúde visitam as casas para saber onde se encontram os focos do mosquito da dengue.
Terciária: A doença já está instalada, mas cria-se uma série de medidas para o tratamento e a recuperação daqueles que a adquiriram. Exemplo: Vírus HIV. As prefeituras distribuem os medicamentos, sem nenhum custo, para que os infectados tenham uma vida mais prolongada e com qualidade.
Objetivo da Psicologia da Saúde
Portanto, pode-se dizer que a Psicologia da Saúde “tem como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam na saúde e na doença” (APA, 2003, apud Castro e Bornholdt, 2004, p. 49). Outra definição mais clara e ampla para entender a Psicologia da Saúde foi exposta pelo Colégio Oficial de Psicólogos da Espanha (2003, apud Castro e Bornholdt, 2004, p. 49): “Disciplina ou campo de especialização da Psicologia que aplica seus princípios, técnicas e