servico social
As décadas de 1940 e 1950 foram marcadas pelos métodos de Serviço social de Caso, Grupo e Comunidade.
Os modelos de Serviço Social produzidos nesse período foram considerados capazes de contornar as crises socioeconômicas da época que ameaçavam o equilíbrio da ordem social, estruturados a partir de instrumentos e técnicas que facilitavam a condução e a orientação de uma ação imediata e pontual na solução dos problemas sociais.
Esses métodos se utilizavam de instrumentos como planejamento, administração, supervisão, que serviam de suporte na prática do assistente social. A profissão descreve o objeto para compreendê-lo e para depois atuar sobre ele, igualmente, a teoria e a prática são coisas distintas e opostas.
O Serviço Social de Casos está na génese do Serviço Social, desde os primórdios do próprio Serviço Social, mas que tem vindo a ser muito desenvolvido nos anos 50 defendia uma metodologia casuística (cada caso é um caso) e personalista (centrado na pessoa e no seu contexto), cuja metodologia era ajudar o cliente a ajudar na solução do seu problema, mas também conhecer e melhorar a situação do individuo no aspeto social e familiar, combatendo a exclusão social como a pobreza, toxicodependência, desemprego, carências habitacionais, insucesso escolar, maus tratos, violência doméstica, delinquência, abandono e discriminação.
As teorias de caso, grupo e comunidade que orientaram o Serviço Social na integração do homem ao meio social devido à difusão dos métodos de caso e grupo e posteriormente, com a proposta de Desenvolvimento de Comunidade (doravante DC).
O Serviço Social de Casos ou Casework orientava-se pelas teorias de Mary Richmond, Porter Lee e Gordon Hamilton, e centrava-se na personalidade do cliente, indivíduo, a partir de novas atividades e comportamentos e ajustá-lo ao meio social a fim de cumprir bem seu papel no sistema vigente. Para Richmond, desenvolve a personalidade através de um ajustamento