Servico social
Curso: Serviço Social
1) “Vivemos uma época de regressão de direitos e destruição da disposição das conquistas históricas dos trabalhadores, em nome da defesa quase religiosa do mercado e do capital, cujo poder se pretende a personificação da democracia, das liberdades e da civilização. A mistificação inseparável do capital, enquanto relação social alienada que monopoliza os frutos do trabalho coletivo, obscurece a fonte criadora que anima o processo de acumulação em uma escala exponencial no cenário mundial: o universo do trabalho. Intensifica-se a investida contra a organização coletiva de todos aqueles que destituídos de propriedade, dependem de um lugar nesse mercado, cada dia mais restrito e seletivo, que lhes permita produzir o equivalente a seus meios de vida. Crescem, com isso, as desigualdades de todos os naipes e, com elas, o contingente de destituídos de direitos civis, políticos e sociais. Esse processo é potenciado pelas orientações (neo)liberais, que capituram os Estados nacionais, erigidas, pelos poderes imperialistas, como caminho único para animar o crescimento econômico, cujo ônus recai sobre as grandes maiorias”.
Texto de Marilda Villela Iamamoto, retirado do prefácio do livro de Berenice Rojas Couto “O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira: uma equação possível?
A partir de uma leitura reflexiva dissertar sobre o assunto:
Os direitos civis foram conquistas efetivas no século XVIII, os políticos no século XIX, enquanto a construção dos direitos sociais nascem da relação entre Estado e Sociedade Civil por conta da emergência da Questão Social e a necessidade de seu enfrentamento. Neste sentido, a efetivação destes depende da intervenção estatal. Paradigma defendido pelos jusnaturalistas que defendiam o direito natural, inerente ao homem e anterior ao Estado. O outro, diz respeito ao resultado do movimento da sociedade civil na histórica luta por sua conquista, fruto do conflito entre