Como tudo começou? A Guerra Civil de Serra Leoa começou em 1991, pela Frente Revolucionária Unida (FRU), sob comando de Foday Sankoh, que lutava para derrubar o governo central do país. Dezenas de milhares de pessoas morreram e mais de 2 milhões de pessoas (bem mais de um terço da população) foram deslocadas por causa dos 11 anos de conflito. Os países vizinhos tornaram-se abrigo para os refugiados que tentavam escapar da guerra civil. O conflito tornou-se conhecido por muitos dos massacres, amputações de membros, uso massivo de crianças-soldado e tráfico de diamantes de sangue como um método de financiamento das forças rebeldes. A guerra foi declarada oficialmente como encerrada em 18 de janeiro de 2002. Vários mutivos contribuiram para que movimentos de revolta se espalhassem pelo país, como a má administração do país, exessiva corrupção e violência nas eleições que já eram fraudulentas. A FRU foi fundada por Foday Sankoh, um ex-militar serra-leonês, que prometia, acima de tudo, igualdade na distribução das rendas provenientes da venda de diamantes. Os diamantes de Serra Leoa eram considerados alguns dos melhores do mundo e o país extraía centenas de pedras por dia. Contudo, os grandes lucros raramente eram repassados para a população, que sofria com a pobreza. As promessas de Sankoh de redistribuir os lucros de diamentes para o povo rapidamente desapareceram quando ele passou a usar esse dinheiro para financiar sua milícia. A FRU nunca deixou claro qual era sua visão politica, mas alegava lutar pela liberdade do povo de Serra Leoa. O grupo recebeu vasto apoio de Charles Taylor, então presidente da Libéria, que também usava diamantes para financiar seu próprio conflito civil em seu país. Após muitos anos de conflitos, arrastões, manifestações, sofrimento e indignação do povo inocente, em janeiro de 1999, líderes mundiais tentaram estabelecer a paz no país por meio de conversações entre a FRU e o governo. O resultado foi o chamado Acordo de Paz de