Ser índio ou não
A identificação de um índio ou não índio vai além de características físicas e sociais, isso é o que podemos entender com o texto de Viveiros de Castro.
Não basta você se considerar índio, o ambiente que se vive também tem que te aceitar como índio. A identidade é algo que está em constante mudança além de ser algo que não é apenas do individuo e sim do coletivo.
Destaco um trecho do texto de Viveiros de Castro que achei importante “Qual o problema hoje? Isto é, como aparece o problema hoje? Ele aparece como sendo o de evitar a banalização da ideia e do rótulo de “índio”. A preocupação é clara e simples: bem, se “todo mundo” ou “qualquer um” (qualquer coletivo) começar a se chamar de índio, isso pode vir a prejudicar os “próprios” índios. A condição de indígena, condição jurídica e ideológica, pode vir a “perder o sentido”. Esse é um medo inteiramente legítimo” esse trecho resume bem o que eu quero dizer, não posso me rotular índia apenas porque quero ser uma, tenho que me aceitar, tenho que ter aceitação do ambiente em que vivo, porque se todas as pessoas que quiserem ser índias (para ter benefícios, por exemplo) irá prejudicar quem de fato é índio.
Logo, para saber se uma pessoa é índia ou não índia eu iria observar suas características, seus costumes, a sua aceitação de índia ou não índia e aceitação das pessoas que a cercam, com base nessas informações eu iria saber se a pessoa é ou não.
Para resumir tudo que eu disse posso citar um exemplo: “Fulana” pode passar um mês em uma comunidade indígena e se considerar índia, as pessoas de lá também irá considerar ela como índia logo “Fulana” será uma índia. Com tudo isso percebemos que tudo é uma questão de aceitação.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN
CÂMPUS MACAU – DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
PROFESSOR: ROBERTO ALUNA: MARINA GABRIELLA PADILHA
Imagine que você precisa definir quem é e quem não é