Ser inteligente
A ciência explica por que existem pessoas que “parecem” mais inteligentes que outras e, principalmente, se é possível e como é possível estimularmos nossa inteligência.
A palavra inteligência tem sua origem da junção de outras duas palavras latinas, a palavra inter (entre) mais a palavra legere (eleger ou escolher). Adaptando-se a origem desse termo ao conceito atual de inteligência chega- se a idéia de que inteligência é a escolha (melhor) entre duas ou mais situações. É inteligente quem escolhe a melhor saída ou a melhor resposta, indicando assim a capacidade que dispomos para que através da seleção, possamos penetrar na compreensão das coisas.
Estudos sobre neurônios e o comportamento cerebral são feitos há muitos anos, mas somente nestas duas últimas décadas é que se tornou possível observar o cérebro em ação, funcionando quando a inteligência é estimulada. Isso somente foi possível com o uso da computação que projeta em telas o cérebro trabalhando. Pequenos sensores são ligados ao cérebro que projetam a imagem desse órgão em estado de tensão ou calma, dormindo ou acordado, usando conhecimentos ou adquirindo o domínio de outros e essa projeção estudada por neurologistas, psicólogos e educadores estão trazendo novas e extraordinárias informações sobre nossa inteligência e a capacidade de estimulá-la. Esses estudos são ainda relativamente novos e sua divulgação não foi suficiente para apagar conceitos superados que se acumularam por muitos e muitos anos.
A idéia de inteligência utilizada pela escola para “medir” o progresso de seus alunos tem sua origem no início do século XX, em Paris, quando um psicólogo chamado Alfred Binet elaborou um teste que, medindo a inteligência pudesse predizer quais crianças