É importante ser inteligente
Ser inteligente não é tão relativo como alguns pensam. Há mais de um século, os psicólogos têm submetido a inteligência a uma escrupulosa análise cientifica, de tal modo a inteligência é um dos temas mais estudados pela psicologia, senão o mais estudado, por possuir o atributo mais apreciado pela humanidade.
Hoje em dia, está em evidência uma abordagem dentro da Sociologia cuja denominação genérica é “sociologia da inteligência”. A sociologia da inteligência se baseia nos conhecimentos acumulados pela Psicologia sobre importante atributo humano que denominamos inteligência. Herrnstein e Murray, cientistas sociais, descrevem a inteligência como um dos atributos humanos que melhor explica fenômenos como a mobilidade social. “O que influencia o fato de as pessoas se mobilizarem dentro de uma estrutura social? Sua inteligência.” Mas, ao se explicar fenômenos sociais como a educação, a ocupação e a renda, a alternativa psicológica baseada na inteligência pessoal seria três vezes mais relevante que a alternativa sociológica baseada no nível socioeconômico familiar.
Os testes de inteligência não foram originalmente criados para se relacionar com os fenômenos sociais, mas o fato indubitável é que se relacionam a todos eles. A inteligência constitui o atributo humano que mais intensa e sistematicamente se relaciona com a renda, o nível ocupacional e o êxito laboral geral.
Como sabemos que alguém é inteligente?
Os psicólogos têm seguido uma lógica bastante consistente para analisar o fenômeno da inteligência. Usualmente se chega à conclusão de que uma pessoa é inteligente observando como ela enfrenta uma série de situações. Sua atuação nessas situações, ante os problemas da vida, permite tirar conclusões.
Em poucas ocasiões a inteligência permite que as atuações sejam pouco convenientes. Ela facilita que as condutas sejam adaptativas ou benéficas, mas não garante que nossas condutas possuirão sempre essa natureza.