Sepetiba
A Baía de Sepetiba, considerada um dos mais importantes ecossistemas aquáticos do estado do Rio de Janeiro, apresenta uma área de 305km² e uma bacia de drenagem de 2.617km², que abrange, total ou parcialmente, os municípios de Japeri, Mangaratiba, Paracambi, Queimados, Seropédica, Engenheiro Paulo de Frontin, Miguel Pereira, Nova Iguaçu, Piraí, Rio Claro e Vassouras; apresenta também 49 ilhas e ilhotas. Encontra-se limitada à nordeste pela Serra do Mar, ao norte pela Serra de Madureira, a sudeste pelo Maciço da Pedra Branca e ao sul pela Restinga da Marambaia.
O domínio da baía é da Mata Atlântica, ocorrendo diversas chuvas do tipo orográficas, devido à presença predominante de morros e encostas. Seu clima predominante é tropical litorâneo, com verões quentes e bastante chuva.
É vista como sendo um corpo de águas salinas e salobras, se encontrando com o oceano Atlântico por meio de duas passagens, na parte oeste (entre os cordões de ilhas que limitam com a ponta da restinga) e na porção leste (por meio do canal que deságua na Barra de Guaratiba); seu perímetro é de 130 km, aproximadamente.
A Baía de Sepetiba também se caracteriza por ser o maior criadouro de fauna marinha do estado do Rio de Janeiro, constituindo-se como criadouro natural para diversas espécies de moluscos, crustáceos e peixes existentes no ambiente, que acabam se tornando fundamentais para a economia local. Como exemplo de espécimes, temos o Atobá-pardo, Garça-branca-pequena, Savacu como aves, Sardinha, Robalo e Tainha sendo peixes, camarões Rosa e Branco, tartarugas, golfinhos, baleias, lobos marinhos e elefantes marinhos, para citar alguns.
Impactos Ambientais Frequentes
Atualmente a Baía de Sepetiba vem sofrendo de um alto índice de contaminação orgânica e inorgânica, que está potencialmente submetendo seu corpo d’água. Com a crescente expansão industrial na região, o nível populacional na região hidrográfica só veio a aumentar nos últimos