Nova Sepetiba
Texto base: Moradores de Nova Sepetiba vêem favelização de residencial.
Fonte: estadão.com.br (em anexo no fim do artigo)
Por Alana Reis
Estudante de Arquitetura e Urbanismo
Há muito tempo o homem cria formas e fórmulas para execução de seus feitos e elocubrações. Pautado em resoluções teóricas ou empíricas busca a renovação constante almejando sempre a perfeição. Daí surgem as utopias de modelos ideias (seja a temática que for).
No ano 2001, aqui no Rio de Janeiro no governo de Antony Garotinho, fora concebido o projeto das unidades residenciais “Nova Sepetiba” que anunciava ser o maior conjunto habitacional da América Latina.
É de pasmar qualquer um – seja pra bem ou pra mal – que Nova Sepetiba teria 1.338.800,00 m² de área pra execução da obra que prometia ser a solução das famílias desabrigadas das favelas Vila Kennedy, integrantes do MST, da tão conhecida Cidade de Deus, e outras comunidades da zona oeste. Famílias inteiras ocupam suas residências ali afim de fazer de suas casas, como qualquer família brasileira, um lar.
Para melhor compreensão do que é Nova Sepetiba, vale expor pontos diferentes. Aqui, logo abaixo, exponho o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para execução da obra. Mais à frente, outras exposições quanto ao assunto serão discutidas, mas por ora nos atentemos ao projeto.
Segundo o RIMA de Nova Sepetiba I, “o projeto se desenvolve tendo como premissa conceitos ambientalistas e tem como pontos relevantes...” (p.4)
1) Implantação de tipologias habitacionais para atendimento à população carente, evitando assim a favelização da área com assentamentos irregulares e invasões, que ocasionam deterioração dos recursos naturais;
2) Implantação de tipologias institucionais, tais como escolas e creches, para atendimento da população do empreendimento e circunvizinhas, suprindo a carência de instituições públicas de ensino da região;
3) Implantação de equipamentos