As serpentes pertencem a subordem Ofidia, ordem Squamata e Classe Reptilia, onde suas características principais são a ausência de membros locomotores, pálpebras móveis e orifício auditivo e uma característica especial que faz com que tenham uma grande abertura da mandíbula, possibilitando engolir presas maiores que sua boca. Habitam todas as regiões da Terra, como nos mares, terra e rios, sendo mais encontradas em climas quentes, mas aparecem em climas temperados ou frios. Os esqueletos das serpentes compõem-se de cabeça, vértebras e costelas. Na cabeça das serpentes existe um osso chamado quadrado que permite um grande recuo da mandíbula para baixo, possibilitando a abertura da boca até um ângulo de 180 graus, por isso podem engolir presas maiores que a boca. As vértebras das serpentes possuem aproximadamente 200, podendo chegar a mais do que isso nas grandes serpentes como as sucuris. A pele é muito elástica e dilatável, o que vai auxiliar também na alimentação quando engolem presas muito grandes. Não mastigam suas presas, usam os dentes apenas para segurar o alimento, onde nessa etapa o veneno age com uma ação digestiva, sua língua é alongada e bífida que tem como função recolher partículas que são levadas a um órgão sensorial (órgão de Jacobson) que tem função entre olfativa e gustativa. As serpentes mesmo depois de mortas, apresentam movimentos reflexos, contraindo seus maxilares, o que pode ser perigoso quando se tratar de uma serpente peçonhenta, que pode ter o risco de conter veneno nos dentes inoculadores. O órgão sensorial mais importante das serpentes peçonhentas, com exceção da coral verdadeira, á a fosseta loreal, que é um sistema termo-receptor bem desenvolvido. É através da fosseta que elas percebem a aproximação de animais, principalmente os de sangue quente. Conseqüentemente usando para defesa e procura por alimentos.