Sensoriamento remoto
1. INTRODUÇÃO
O termo sensoriamento remoto é bastante novo e foi introduzido a partir da década de 60, mas suas raízes estão nas experiências de Newton, o qual constatou a decomposição da luz branca em feixes de luz. No Brasil os primeiros investimentos em sensoriamentoremoto ocorrem no final da década de 1960, com a implantação do Projeto
Sensoriamento Remoto no Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE).
Fruto de um esforço multidisciplinar que envolve constantes avanços, o
Sensoriamento Remoto aporta ao ser humano um novo olhar sobre o Planeta, funcionando como extensão dos olhos humanos, aumentando a sua capacidade de observar a Terra além dos comprimentos de onda da luz percebidos pelo homem.
Esse novo olhar sobre a Terra permite aos pesquisadores, das diver sas áreas do conhecimento uma constante aquisição de dados-imagem. Atualmente várias imagens de satélites em diversas resoluções espaciais, estão disponíveis ao público em geral, a exemplo do uso da rede mundial de comunicação (Internet) pelo site do
Google Earth. (ALMEIDA e OLIVEIRA, 2010, p.56).
Atualmente diversos países possuem satélites artificiais de observação da Terra, satélites de comunicação e satélites militares. Dada sua alta aplicabilidade o Sensoriamento
Remoto é hoje ferramenta indispensável a várias áreas do conhecimento como a engenharia ambiental, geografia, geomorfologia, geologia, pedologia, oceanografia. Neste sentido o
Sensoriamento Remoto representa uma poderosa fonte de dados, “proporcionando o uso de imagens orbitais pelas diversas áreas do conhecimento como: Geografia, Geologia,
Diagnósticos de Recursos Naturais, Estudos Ambientais, Estudos Urbanos e agrícolas”
(ALMEIDA e OLIVEIRA, 2010).
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O que é sensoriamento remoto
Entende-se como sensoriamento remoto a aquisição de informação sobre um objeto sem que aconteça um contato físico entre o mesmo e o coletor, sejam estes eletromagnéticos, acústicos ou potenciais, são tecnologias