Mito e desafio
A maioria das discussões em torno do termo avaliação é a tentativa de definição do significado primordial de sua prática na ação educativa. Observa-se, que os estudos realizados ainda se detêm prioritariamente, nos modelos e metodologias da avaliação tradicional. Os estudos em avaliação importam-se, sobretudo em estabelecer críticas e paralelismos entre ação avaliativa e diferentes manifestações pedagógicas deixando, entretanto de apontar perspectivas palpáveis ao educador que deseja exercer a avaliação em favor da educação. As investigações da autora sobre avaliação sugerem que a contradição entre o discurso e a prática de alguns educadores e principalmente, a ação classificatória e autoritária, exercida pela maioria, é reflexo de sua estória de vida como aluno e professor.
A avaliação: um mosntro de várias cabeças: Os educadores percebem a ação de educar e a ação de avaliar como dois momentos distintos e não relacionados.
A dicotomia educação e avaliação é uma grande falácia. É necessária a tomada de consciência e a reflexão a respeito desta compreensão equivocada de avaliação como julgamento de resultados porque ela veio se transformando numa perigosa prática educativa. A avaliação é essencial à educação. Inerente e indissociável, enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre a ação. Configurações teóricas: A avaliação, na perspectiva de construção do conhecimento, parte de duas premissas básicas: confianças na possibilidade dos educandos construírem suas verdades e valorização de suas manifestações e interesses.
AVALIAÇÃO: MITO E DESAFIO
Do ponto de vista da autora configura-se a avaliação educacional, em mito e desafio. O mito é decorrente de sua estória que vem perpetuando os fantasmas do controle e do autoritarismo há muitas gerações. A desmitificação, por outro lado, ultrapassa o desvelamento dessa estória e a análise dos pressupostos teóricos que fundamentam a avaliação até