Sensoriamento remoto e desmatamento na amazônia

Sensoriamento Remoto e o Desmatamento na Amazônia. Na atual conjuntura de nossa sociedade, em meio a este turbilhão de acontecimentos possibilitados pela globalização, o constante avanço do capital sob as áreas remanescentes para a exploração cada vez maior de recursos naturais evidencia cada vez mais a importância da maior floresta de todo o globo, a Floresta Amazônica, e a preocupação de alguns para que a mesma seja preservada para as futuras gerações. A região amazônica abrange diversas bacias hidrográficas, dentre elas, a maior do globo terrestre, a bacia do Rio Amazonas, a vasta extensão geográfica de toda a região amazônica, aliado a sua riqueza biológica e mineral e toda e diversa e complexa cadeia de ecossistemas ressaltam a sua importância e faz com que o sensoriamento remoto seja uma ferramenta imprescindível para a Amazônia, permitindo o mapeamento e monitoramento rápido e de baixo custo. Observa-se na Amazônia o avanço do desmatamento num ritmo alarmante, atingindo taxas anuais superiores a 7 mil km2/ano nos três últimos anos, um número muito menor do que observado por exemplo em 2004 quando a taxa ultrapassou os 20 mil km2/ano. As imagens do satélite Landsat têm sido a principal fonte de dados para monitorar o avanço do desmatamento na região, através do Programa de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes) - www.obt.Inpe.br/prodes - é possivel estimar a taxa anual de desmatamento na região, em algumas regiões menores da Amazônia vem sendo utilizado as imagens do SPOT-4 Vegetation e imagens do satélite sino-brasileiros CBERS, acompanhando o desmatamento em propriedades rurais no estado. Nota-se que a exploração madeireira e os incêndios têm degradado as florestas na região tanto quanto o desmatamento, em alguns locais a taxa é inclusive maior, as imagens dos satélites Landsat e Spot vêm sendo utilizadas, com sucesso, na identificação e mapeamento dos impactos da exploração madeireira, a interpretação das imagens é necessária para