Senso comum
Senso comum: a categoria do senso comum é formada pelas noções superficiais, gerais e assistemáticas sobre o mundo absorvidas pelo homem enquanto interage com o mesmo. O conhecimento de senso comum é antes de tudo, um conjunto de juízos não aprofundados retirados da experiência cotidiana com as coisas. Seu perigo encontra-se no fato de que nem tudo o que presume, de que nem tudo o que pressupõe, de que nem tudo o que intui como correto ou como errado realmente o é. Carente de busca das causas, desprovido de método impotente pela falta de provas e testemunhos a respeito de algo, suas deficiências logo despontam como recursos insuficientes para se averiguar uma realidade, um fenômeno, um sentido....Porém de seu bolo, de suas impressões, de suas desconfianças, de suas preliminares investigações, surge o saber científico, surgem as grandes indagações humanas. Se se puder discriminar os conhecimentos em fases, em etapas, esta é a primeira delas em direção a sapiência humana.
Ciência: manifestação racional humana que busca a causa dos fenômenos para explicá-los, coloca à prova do raciocínio e da testabilidade empírica as hipóteses formuladas para explicar os fenômenos que circundam a humanidade, seja em seu aspecto intrínseco, seja em seu aspecto extrínseco. Seu ímpeto, de desenvolvimento, sua especialização, sua metódica empírica se dão mais acentuadamente no mundo moderno, quando os pilares da “ciência moderna” se fixaram com clareza, como tarefas de desbravamento do mundo pela razão. Depositando no método sua capacidade de se distanciar da mera opinião pessoal, procura universalizar respostas para satisfazer a inquietações e necessidades humanas (específicas e especializadas) surgidas do inter-relacionamento e da vivência mundana.
Filosofia – como atividade do pensamento, a especulação distingue-se da mera observação passiva, da mera contemplação admirativa, uma vez que postula, procura as causas primeiras, explica,