Senso comum
Maria da Penha de Faria Barbosa
Para, Friedrich Wilhelm Nietzsche (2004), aqueles que se entusiasmam com a ciência somente depois de fazer alguma descoberta, não tem real interesse por ela. Assim compreende-se que fazer ciência, estudar ciência e/ou adquirir ciência é muito mais do que descobrir algo cientifico.
Vários são os caminhos do conhecimento científico, porém, definir ciência é algo impossível, pois não existe acordo científico para aceitar qualquer uma delas, algumas falta algo, outras ultrapassam o limite, assim, nenhum filósofo da ciência define ciência. Neste sentido Newton Freire Maia (1998) propõe deixar de lado as fundamentações epistemológicas e partir para definir a ciência por meio de uma metodologia especial, ou seja, a metodologia científica.
No Renascimento, segundo Abraham Antoine Moles (1971) com o cientificismo o relacionamento entre ciência e Filosofia sofreu uma rachadura, pois este movimento considerava a Filosofia como devaneio inútil e a Ciência sim, esta resolve todos os problemas, hoje ou amanhã. Desta forma o cientificismo derruba todas as características do fundamento do cotidiano humano e considerando-os mitos, lendas ou crenças, ou seja, tomando o lugar dos antigos mitos e se tornando um na busca de dominar tudo.
Mas não se pode desconsiderar que todo o conhecimento científico inicia-se com o pensamento, com vontade de saber e, portanto com pesquisas relacionadas à origem do senso comum em determinado tema ou coisa. Segundo Cotrim (2002, p. 46), o “vasto conjunto de concepções geralmente aceitas como verdadeiras em determinado meio social recebe o nome de senso comum”
Também, Boaventura de Souza Santos (2002, p. 56) aproxima o senso comum do conhecimento científico quando afirma a necessidade de se romper com a epistemologia da Ciência moderna e aproximá-la mais do senso comum, afinal, conhecimento científico pós-moderno só se realiza enquanto tal na medida em que se converte em senso comum.”
CONCLUSÃO
Não