Senso comum
O senso comum está cercado de opiniões não conclusivas, não fundamentadas e isso podemos observar facilmente ocorrer em nosso cotidiano. Segundo o Dicionário Virtual Priberam, o conceito senso comum é a “faculdade que a generalidade dos homens possui de raciocinar com acerto”, e o senso crítico como “faculdade de apreciar e julgar com ponderação e inteligência”.
Por essas concepções, já podemos observar que existe relação entre eles: enquanto no senso comum, eu raciocino com a possibilidade de acertar, no senso crítico eu sou mais analítico, ponderado e utilizo de raciocínio inteligente para chegar a uma conclusão. No senso comum, eu não preciso me submeter a uma experiência para chegar a conclusão de algo, mas sim, suposições.
Essas suposições encontramos em crenças, dogmas, tradições, etc. e está fortemente presente em nossas vidas. Um forte exemplo disso vem lá de nossa infância quando nossos pais nos proibiam de comer manga e tomar leite. Segundo a lenda, a ingestão dos dois elementos causa uma forte intoxicação e pode provocar a morte.
E essa história nada mais é do realmente uma história, pois sabe-se que foi inventada com o intuito de proibir os escravos de tomarem leite, já que este tinha um valor comercial altíssimo e não poderia ser desperdiçado.
Como chegaram a essa conclusão? Através do senso crítico, da análise, pois foi preciso vivenciar tal ato, pesquisar sobre tal assunto para finalmente concluir que a mistura dos dois ingredientes resulta numa excelente vitamina e não numa poção mortal. Esse é só um exemplo chulo que podemos encontrar em nosso cotidiano. É a classe Dominante quem dita as regras. E que regras são essas? Juntamente ao senso comum, vemos outra ponta de iceberg: a Ideologia. Quem cria a idéia de moda, beleza, conduta, etiqueta? Os meios de comunicação, as igrejas num modo geral, as facções políticas são “fábricas” especializadas em manipular as pessoas para compartilhar das mesmas idéias, dos mesmos