Senso comum e psicologia científica
Há muitos conhecimentos da Psicologia apropriados pelo senso comum. Ex. "rapaz complexado", "menina histérica", "ficar histérica".
O senso comum é o conhecimento adquirido durante a vida, passado de geração em geração, ex. chá de alho para curar gripe. Onde a visão de mundo está inserida, que mesmo precária faz parte do conhecimento humano.
O conhecimento científico tem como características: objeto de estudo, linguagem rigorosa, métodos e técnicas específicas, processo cumulativo e objetividade. Essas características o diferenciam do senso comum.
Seus possíveis objetos de estudo são: o comportamento, o inconsciente, a consciência e a personalidade; tendo como matéria-prima o homem.
Essa diversidade é explicada pelo fato deste campo do conhecimento ter-se constituído recentemente (séc.XIX) como conhecimento científico, já que o homem era visto pela Filosofia como preocupação humana.
Considerando uma dificuldade em conceituar tal diversidade, a Psicologia colabora com o estudo da subjetividade; que é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e o fazer de cada um. Ela não é inata, precisa de estímulos e vivências externas para ser construída, é feita aos poucos.
No século XX a Psicologia deixa de ser subordinada da Filosofia e adota novas tendências teóricas, as mais importantes são: O Behaviorismo (definir o comportamento), a Gestalt (compreender o homem como uma totalidade), a Psicanálise (objeto de estudo o inconsciente, a afetividade).
Mas a ciência e o senso comum não são as únicas formas de conhecimento que o homem tem para descobrir e entender as coisas, também são formas de conhecimento: a arte, a religião e a filosofia; cada uma com sua finalidade.
Hoje, a