Senso Comum e Conhecimento Crítico
Podemos dizer que é algo que existe, sem chances para qualquer alteração, assim surgiu e assim sempre será, desde o passado até o presente, algo que
vemos
e
vivenciamos
diariamente
sem
brechas
para
o
questionamento do porque disso ou daquilo.
De acordo com Chesterton, todo ser humano em sã consciência acredita que o mundo e as pessoas ao redor dele são reais e não um produto da sua imaginação ou de um sonho, e que todos admitem que têm um poder de escolha e responsabilidade por suas ações.
O Senso Comum se caracteriza por conhecimento adquiridos ao longo da vida, passados de geração em geração.
Características:
São subjetivos: exprimem sentimentos e opiniões individuais e de
grupos, variando de uma pessoa para outra, ou de um grupo para outro, dependendo das condições em que vivemos;
São qualitativos: as coisas são julgadas por nós pelo tamanho, sabor,
peso, idade, temperatura, aparência, etc.;
São heterogêneos: referem-se a fatos que julgamos diferentes, porque
os recebemos como diversos entre si.
São individualizadores por serem qualitativos e heterogêneos: cada
coisa ou cada fato nos aparece como um indivíduo ou como um ser autônomo, por exemplo, a seda é macia, a pedra é rugosa, o mel é doce, o fogo é quente, o mármore é frio, a madeira é dura, etc.;
Generalizadores: tendem a reunir numa só opinião ou numa só ideia
coisas e fatos julgados semelhantes: sendo animais, plantas, seres humanos, astros, gatos, mulheres, crianças, esculturas, pinturas, bebidas, remédios, etc.;
Estabelecer relação entre as coisas e os fatos, decorrente das
generalizações, conselhos e ditos populares que são tidos como verdade e seguidos pelo povo.
Superficial: a superficialidade dessa forma de conhecimento está
relacionada com o fato de que ele se conforma com a aparência, “com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas: se expressa