Senhorita
Em qualquer processo industrial, as condições de operação estão sujeitas a mudanças ao longo do tempo. O nível de líquido em um equipamento, a pressão em um vaso, a vazão de um reagente ou sua composição; todas estas condições podem (e costumam) variar. Mesmo os dados que consideramos constantes no projeto (por exemplo, a temperatura ambiente) têm o hábito de variar apesar de nossas premissas em contrário.
Controlar um processo significa atuar sobre ele, ou sobre as condições a que o processo está sujeito, de modo a atingir algum objetivo - por exemplo, podemos achar necessário ou desejável manter o processo sempre próximo de um determinado estado estacionário, mesmo que efeitos externos tentem desviá-lo desta condição. Este estado estacionário pode ter sido escolhido por atender melhor aos requisitos de qualidade e segurança do processo.
Para o entendimento de problemas de controle de processo, a modelagem dinâmica é fundamental. A teoria básica necessária para a modelagem dinâmica já é conhecida: as equações são levantadas por meio de balanços (material, energético, de quantidade de movimento) e de equações constitutivas. O único "complicador" é que as derivadas em relação ao tempo não se anulam necessariamente, e devem ser levadas em consideração.
De posse das equações diferenciais resultantes da modelagem matemática de um sistema, podem ser feitas simulações para estudar o seu comportamento.
A simulação mostra soluções do modelo que refletem apenas o comportamento do modelo matemático. Cabe ao engenheiro conhecer o sistema a um nível que permita identificar até que ponto o comportamento do sistema é similar ao do modelo. Um erro comum é confundir o sistema com o modelo!
Um controlador deve ter, no mínimo, as seguintes características:
receber um sinal com o valor da variável controlada (PV = process value) receber um setpoint (SP) gerar um sinal de saída para o elemento final de controle (CO =