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Definição
São elementos metálicos que são capazes de conduzir electricidade sem qualquer resistência, e consequentemente, sem perda de energia, desde que estejam a uma baixa temperatura (aproximadamente -250 0C, varia de elemento para elemento). Utilizando Nitrogênio líquido, é possível fazer com que um supercondutor crie um campo magnético oposto ao magneto apresentado, tornando, assim, possível a levitação. Estão divididos em dois tipos. Os do primeiro tipo são basicamente metais comprimidos e são estes que necessitam de uma temperatura mais baixa para efetuar o fenómeno do dimagnetismo. O segundo tipo de supercondutores difere do primeiro, na transição para o estado de supercondutividade, uma vez que, ao contrário dos primeiros, permitem alguma penetração de campos magnéticos exteriores, permitindo assim o acontecimento de um fenómeno chamado “Vortex de fluxo”, possível de visualizar com os aparelhos adequados. Os supercondutores têm comportamentos bastante estranhos para o senso comum. Por exemplo: com condutores comuns, quando se cria corrente num fio circular fechado e em seguida se retira a fonte de energia, a corrente desaparece em fração de segundo, devido à resistência do fio. No entanto, num supercondutor, a corrente nunca desaparece. Ela se mantém permanente, por inércia, da mesma forma que a Terra gira ao redor do Sol num movimento permanente. Segundo os investigadores, os supercondutores são uma das últimas grandes barreiras da descoberta científica, devido à constante revisão das teorias já aceitas sobre esta temática. A Supercondutividade foi inicialmente descoberta por Heike Kamerlingh Onnes em 1911. Ele arrefeceu o mercúrio até uma temperatura de -269 0C e verificou que o elemento não apresentou resistência eléctrica. Este trabalho valeu-lhe o Prémio Nobel da Física em 1913. Mas foram Robert Ochsenfeld e Walter Meissner, que revolucionaram a temática dos Supercondutores, ao apresentarem o ‘’Efeito de Meissner’’,