FORMULA DE HIDRATo
Engenharia Ambiental Química Geral e Inorgânica Experimental
Professor: Rodrigo Ruschel Nunes
Turmas: M11 e M14
Introdução:
Erros em medidas experimentais
Toda medida experimental tem a ela associada um determinado erro. A única forma de se conhecer a margem de erro, ou mesmo minimizá-la, é repetir a mesma medida ao menos um número mínimo de vezes. Quanto maior o número de medições, maior será a certeza com relação à confiabilidade da medida. Os desvios que os erros podem provocar em uma medida experimental podem afetar a precisão ou a exatidão da medida.
Uma medida precisa é aquela em que não há uma dispersão significativa dos resultados da medição de uma mesma grandeza. Entretanto, uma medida precisa não garante que o resultado seja exato. Por outro lado, uma medida exata é a aproximação entre o resultado da medição e o valor real da grandeza medida.
Os principais tipos de erros podem ser resumidos em três classes principais:
• Erro estatístico: É aquele cuja ocorrência obedece a uma distribuição aleatória e afeta a precisão da medida experimental, pois tanto pode ser positivo como negativo. Por isso não pode ser evitado e tampouco corrigido, mas apenas minimizado se o número de medidas for grande. Ex: Limite de detecção de um eletrodo ou de uma balança.
• Erro sistemático: Ao contrário do erro estatístico, é dotado de sinal, ou seja, pode ser positivo ou negativo, afetando a exatidão da medida, mas não necessariamente a precisão. Por isso, pode ser quantificado e, portanto, corrigido. Ex: Leitura em um instrumento descalibrado; utilização de reagente impuro na preparação de uma solução.
• Erro grosseiro: É associado à imperícia do operador ou do observador que faz a medição e geralmente ocorre por conseqüência da falta de um método formal de medida, ou por desatenção do medidor, ou mesmo por limitação física. Esse tipo de erro afeta em geral a precisão e a exatidão da medida e é de difícil