Senhor
UM GUIA PRÁTICO DE COMO
PLANEJAR UMA CAMPANHA
ELEITORAL 2.0 E FAZER
MONITORAMENTO POLÍTICO
Aprenda a posicionar um candidato no mundo virtual, monitorar as mídias sociais e medir o sucesso de uma campanha on-line.
Por Eliseu Barreira Junior e
Thiago Costa (organizadores)
Uma publicação do
COMO PLANEJAR UMA CAMPANHA ELEITORAL 2.0 E FAZER MONITORAMENTO POLÍTICO
Ponto de partida
No dia 31 de abril de 2006, o jornal The New
York Times publicou uma reportagem que apontava para uma intensa transformação da política norte-americana por causa da internet. Na medida em que se aproximavam as eleições presidenciais para a Casa Branca, o jornal fazia um diagnóstico dizendo que seriam reescritas as regras políticas de propaganda, arrecadação de fundos, mobilização de apoiadores e mesmo da disseminação de informações negativas. “Democratas e republicanos estão ampliando fortemente o uso de e-mail, web sites interativos, blogs de candidatos e partidos e mensagens de texto para arrecadação de dinheiro. A internet, dizem eles, parece ser muito mais eficiente e com menos custo do que as ferramentas tradicionais da política”, escreveu o jornalista Adam Nagourney na época.1
O resultado e os impactos da campanha presidencial norteamericana que aconteceria dali a dois anos, em que o então senador por Illinois, Barak Obama, era considerado um azarão na disputa presidencial, são um case para o marketing político até hoje. O modelo de campanha que levou Obama à presidência dos Estados Unidos foi estudado por especialistas como Umair
Haque, do Havard Media Lab. Em artigo publicado pelo site
Harvard Business Publishing, ele disse: “A estrutura de campanha de Obama está para as campanhas tradicionais como a empresa
Google está para uma empresa convencional”.
Aqui no Brasil, nas eleições presidenciais de 2010, um fenômeno
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Politics Faces Sweeping Change via the Web